Setembro 18, 2020

Dilema das redes: Documentário bugou o escritor George R. R. Martin

Por Rogerio Souza
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Dilema das redes: documentário bugou o escritor George R. R. Martin

“ Acabei de assistir um documentário na netflix sobre redes sociais chamado  DILEMA DAS REDES que me aterrorizou mais do que qualquer filme de terror que eu tenha visto nos últimos vinte anos.’’

 

 

Eles vendem certeza

A possibilidade de mudar o mundo 1% na direção que o comprador desejar. 

O produto vendido é controle comportamental dos usuários das redes sociais grátis. Se você não paga, o produto sendo vendido é você. 

Eles vendem certeza. Pra ter sucesso nesse negócio, eles precisam fazer grandes previsões, e grandes previsões precisam de muitos dados. 

É o chamado capitalismo de vigilância. Eles tem mais informações sobre nós do que ja se imaginou na história, é sem precedentes. 

Todos os nossos dados são fornecidos à eles sem supervisão humana. Com nossos dados eles constroem modelos que preveem nossas ações, e quem criar o melhor modelo vence. 

Eles negociam o futuro de humanos em escala, bem como o futuro das empresas e produtos. 

O outro lado da tela é quase como se eles tivessem nosso avatar boneco de vodu.

É possível assimilar e prever as emoções. 

 

 

Os mágicos foram os primeiros a entender a mente das pessoas de forma funcional.

Em tempo real eles testavam várias coisas nas pessoas. 

O mágico entende uma parte da mente das pessoas que elas não têm consciência e é isso que faz com que a ilusão funcione. 

Médicos, advogados, criador de aviões e mísseis nucleares, não fazem idéia de como sua própria mente funciona. 

 

Não há regras

As empresas regulam a sí mesmas. Agem como se fossem governos reais.

Os incentivos financeiros dominam o mundo, então qualquer solução precisa alinhar todos os incentivos financeiros. Não ha razão fiscal para mudarem.

Quase não temos leis sobre privacidade digital. 

A situação não protege os usuários, mas as gigantes e riquíssimas empresas. 

Os interesses nacionais estão acima dos interesses de empresas bilionárias.

 

Estaria o mundo pronto para a teritocracia?

Estaria o mundo próximo de descobrir quem se tornou o próprio dinheiro? E qual sua relação com o Messias?

 

 

The Social Dilemma 

(Brasil: O Dilema das Redes) é um docudrama estado-unidense dirigido por Jeff Orlowski e escrito por Orlowski, Davis Coombe e Vickie Curtis. Foi lançado pela Netflix, em 9 de setembro de 2020. O filme analisa o papel das redes sociais e os danos que elas causam à sociedade.

 

Enredo

O foco do filme é explicitar a manipulação sofrida pelos usuários das redes sociais com o objetivo de propiciar ganhos financeiros às empresas. Para isso, as redes usam técnicas do capitalismo de vigilância e da mineração de dados. O filme discute como cada elemento do design das redes pretende nutrir o vício do usuário, o uso para influenciar a política, o impacto na saúde mental (incluindo a saúde mental de adolescentes e o aumento das taxas de suicídio entre eles) e seu papel na disseminação de teorias da conspiração e na ajuda a grupos como os terra-planistas e supremacistas brancos.

O filme conta com uma série de entrevistas ex-funcionários das principais redes sociais e professores acadêmicos. Como o ex-especialista em ética de design do Google e cofundador do Center for Humane Technology, Tristan Harris; o cofundador do Center for Humane Technology Aza Raskin; o cofundador do Asana e co-criador do botão like do Facebook Justin Rosenstein; o professor da Universidade de Harvard Shoshana Zuboff; o ex-presidente do Pinterest Tim Kendall; a diretora de pesquisa de políticas da AI Now, Rashida Richardson; o diretor de pesquisa da Yonder Renee DiResta; a diretora do programa de bolsa de estudos da Universidade de Stanford, Anna Lembke; e o pioneiro da realidade virtual Jaron Lanier. As entrevistas são ilustradas por dramatizações protagonizadas por Skyler Gisondo, Kara Hayward e Vincent Kartheiser, que contam a história do vício de um adolescente nas redes sociais.

The Social Dilemma estreou no Festival de Cinema de Sundance de 2020 e foi lançado na Netflix em 9 de setembro de 2020.

 

 

 

 

 

 

 

Exemplo de pessoa que está imune às consequências diretas disso, mas é fortemente afetada pelas indiretas

 

 

 

 

 

 


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