Outubro 2, 2023

Poesia – Momentos Eternos

Por Dudu de Souza
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No abismo do nada se destacava uma luz acesa.

E o que a diferenciava? Se não fosse ela mesma.

Já tinha quem perguntava e a resposta tava feita.

Seu passado ela juntava p’ra fazer de referência.

Era o dois que ali já tava refletindo a consciência.

 

A luz queria perspectiva, e a perspectiva só vem, se a luz se movimenta.

O dois era visto, e o um que via vira o três, que conduz toda existencia.

 

Ó tríade que expressa.

Três circulos e uma reta.

Traz sua corrente energética.

Que gera essa nossa criação extensa.

E como do quatro vem a forma.

O cinco as funde e o seis olha.

O sete agora existe e pensa!

 

Sendo novo, o oito quer riqueza.

Pelo nove é destruida, dez respeita.

O onze sacrifica e assim o doze reina.

Que também é treze visto do azul.

E vira vermelho se visto pelo um.

 

Mas se tem algo que é certo, todos números zeram.

Se não fosse já o treze todos eles, e também nenhum.

O logos se repete…

 


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