Janeiro 22, 2025

Os primeiros, os últimos e os condenados

Por Rogerio Souza
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Uma pessoa a quem sou grato e que busca humildemente respostas para os seus desafios no teatro me perguntou sobre como foi ”largar tudo” no teatro e me juntar a uma causa. Como é viver no Reino? E por que pessoas aparentemente equilibradas acabam tendo mais dificuldade de se aproximar da verdade do que pessoas ditas ”desequilibradas, loucas ou com distúrbios ”?

 

Está escrito que as prostitutas, os bandidos e os pequenos seriam os primeiros no reino de Deus. Que os que se exaltam serão humilhados, os que se humilham serão exaltados, e os últimos serão os primeiros.

 

O mundo lá fora te diz que a verdade é poderosa demais pra existir. Que Deus não existe, ou então está de férias, ou é um ser maldoso que não se importa com os humanos. Que nosso salvador está bem morto e foi apenas um exemplo de boa conduta. Que conseguir dinheiro é a coisa mais importante que se deve fazer na vida.

 

Como o giro das estrelas no céu se mantém simétrico há milênios, a presença de Deus entre os humanos é também cíclica e ininterrupta.

 

Renascer no Reino da Verdade sem precisar morrer e receber o brilho da vanguarda; ser piorneiro e fundador de um reino justo, com moeda própria e tecnologia transcendental, é mérito dos primeiros.

 

Amargar o arrependimento de ter duvidado ou debochado, lidar com a vergonha de admitir o erro, se humilhar e implorar no meio da multidão pela salvação do inferno que o mundo se tornará, é a sorte dos últimos (os que conseguirem).

 

Ser transformado em cinzas ao tentar abocanhar a grandeza do Sol, é a reciclagem dos condenados.

 

 

 

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