Setembro 3, 2021

5 CURIOSIDADES SOBRE O FILME CRISTÃO MAIS IMPACTANTE DO MUNDO!

Por Rogerio Souza
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Essa página é uma transcrição do video do Pastor Antonio Junior.

Se bateu aquela preguiça veja o vídeo abaixo:

1 – Mel Gibson valorizou o sacrifício de Cristo. 

O maior diferencial desse filme é o seu realismo. Há relatos de pessoas que saíram do cinema, foi censurado em vários países. 

 

2 – A escolha do ator que interpretaria Jesus. 

Um determinado dia, Mel Gibson, consagrado ator e diretor dos EUA, entra em contato com Jim Caviezel, ator que havia feito um ótimo trabalho em O Conde de Monte Cristo, e questiona seu interesse em participar de seu novo projeto, um filme que contaria as 12 últimas horas de vida de Jesus, A Paixão de Cristo.

Essa ligação foi uma grande surpresa para Jim Caviezel, pois nem seu agente e nem seu empresário sabiam dessa possibilidade. Além disso, Jim e Mel praticamente não tinham contato. Se essa surpresa já não fosse suficiente, ainda ficaria mais interessante o fato de Jim estar na época com seus 33 anos (idade em que Jesus foi crucificado) e também pelas suas iniciais. Se ainda não percebeu, Jim Caviezel, JC de Jesus Cristo. Seria coincidência?

 

3 – O filme converteu atores

 

Barrabás em A Paixão de Cristo

Pietro Sarubbi

Pietro Sarubbi é um ator italiano que não se importava muito com sua religiosidade, não era nenhum exemplo de cristão, aliás muito pelo contrário.

Um dia ao saber que havia sido convidado para um papel num filme dirigido por Mel Gibson, logo imaginou se tratar de um filme de ação. Ao saber que se tratava da vida de Jesus, especificamente dos seus últimos momentos antes da crucificação, torceu para que fosse então um dos discípulos, não exatamente pelo desafio da personagem, mas sim porque provavelmente o cachê seria mais alto, mas também não era isso.

Mel Gibson ofereceu a ele o papel de Barrabás. Um conhecido assassino e louco, que atormentava toda aquela região.

Um papel pequeno, mas de grande significado para Pietro.

Atenção neste detalhe: ao passar mais informações de como imaginava Barrabás, Mel Gibson disse a Pietro que seria como um animal que por muito tempo foi torturado e levado ao limite. E que a escolha do papel se deu por ele pois Pietro era capaz de apenas com seu olhar transmitir a fúria de um animal e ao mesmo tempo, no fundo, a alma de um homem bom.

Barrabás aparece numa única cena. É a clássica passagem da Bíblia em que Poncio Pilatos pede à população que escolha entre libertar Jesus ou Barrabás. De um lado, como já mencionado, um assassino e louco e do outro, aquele que dizia ser o Messias.

Como é sabido, a população optou por libertar Barrabás e naquela cena, ao ser solto, Pietro cruza seu olhar com o de seu colega de cena, Jim (Jesus). Segundo Pietro, ao olhar para Jim, ele sentiu a presença do próprio Cristo. Foi um olhar de ternura apesar de estar muito ferido, um olhar que não tinha raiva ou ressentimento, apenas a misericórdia e amor.

4 – O chamado do homem que interpretou Jesus

O filme foi gravado em locações abertas na Itália e não dentro de um estúdio. Muitas das feridas apresentadas em Jim são reais. Ao longo da filmagem Jim deslocou seu ombro, caiu com a cruz em cima de sua cabeça, teve dores reais. Uma das chicotadas que lhe atingiu por acidente provocou uma ferida de 35 cm em suas costas. Jim emagreceu quase 15 Kg, ficou doente, teve pneumonia, hipotermia, enxaqueca, tinha dificuldade para respirar e nas cenas finais seu corpo estava num tom azul. A equipe médica chegou a avisar Mel Gibson que era preocupante, que Jim poderia morrer. Em suas últimas gravações Jim ainda seria atingido por um raio.

Jim disse a Mel: “isso que está me acontecendo é entre mim e Deus, vamos em frente, se eu tiver que ir embora, não terá sido em vão. Não há nada melhor para mim do que dar minha vida por Jesus Cristo.” Ele sentia que era necessário passar por tudo aquilo para entregar a melhor performance, como se estivesse tendo a oportunidade de sentir um pouco do que Cristo sofreu e poder transmitir isso. Sabia também que o mal tentava evitar que as gravações prosseguissem. Jim havia percebido que A Paixão de Cristo não era mais um filme em sua carreira, era na verdade, o seu chamado.

Mel Gibson (diretor) e Jim Caviezel (ator) – A Paixão de Cristo

De fato não podemos nos fazer de desentendidos, Jesus Cristo foi açoitado, acorrentado, amarrado, crucificado com pregos… Até a morte. Certamente houve muita dor.

Jim conta que durante as cenas de tortura e até a crucificação ele apenas orava, orava e pensava que não era digno de estar ali representando Cristo, pensava nos seus pecados e o tempo todo ele orava e seguia na fé.

Lembro que na época da exibição do filme houve uma certa polêmica em torno da violência exibida, que poderia até tirar o foco da mensagem. Tiveram países em que o filme foi proibido.

Assisti ao filme duas vezes no cinema e em ambas ocasiões o mesmo ritual melancólico. Lembro de ouvir pessoas chorando, lembro de ver pessoas saindo no meio da sessão por não suportar mais e, ao final do filme, lembro-me das pessoas saindo da sala num silêncio arrebatador.

Jesus morreu por nós, meu irmão, minha irmã. E a verdade é que foi de forma cruel e lenta. Ao “romantizarmos” a via crucis podemos cair no erro de perder a sensibilidade do que Deus fez por nós, ao entregar seu único filho, por nos amar.

 

O legado de Jim Caviezel, ator que interpretou Jesus

Para fazer A Paixão de Cristo, Jim aprendeu a falar aramaico, latim e hebraico. Depois do filme ele passou a fazer palestras levando a Palavra de Deus consigo.

Numa de suas palestras ele comenta a questão da violência no filme: “O que é incrível é que todos querem a ressurreição, mas ninguém quer o sofrimento, porém pode-se obter uma medalha de ouro sem sofrimento? Quando um atleta tem a medalha de ouro em seu peito, vendo a bandeira de seu país sendo hasteada, e ele está chorando ele não estaria se lembrando do sacrifício que foi chegar até ali, das suas dores, da sua família, do seu povo? E não terá valido a pena?”

Jim também expõe sua preocupação para que não condenamos apenas o Império Romano, cujos guardas torturaram Jesus, mas que não nos esqueçamos que Jesus foi entregue e negado pelos seus.

Jim Caviezel palestrando

E é necessário fazer essa reflexão para os dias de hoje. Quantas vezes traímos ou negamos a Cristo? Quantas vezes todos nós colocamos Cristo em segundo plano? Nós pecamos e o traímos mesmo sendo cristãos. Mas Jesus continua nos incentivando a nos levantar, tentar, perseverar. É a sua misericórdia e seu amor. É a graça de Deus.

Jim também acredita que todos nós um dia seremos “designados” à fé, como aconteceu com ele no caso do filme. E que quando esse dia chegar você terá a chance de largar tudo por Jesus ou negá-lo.

Ele conta que certa vez um grupo de religiosos foi capturado por um grupo intolerante e para sobreviverem teriam que negar a cruz, negar ao Cristianismo. O primeiro que foi questionado não negou e foi executado ali na frente dos demais. O segundo, um religioso idoso, usando uma cadeira de rodas foi trazido e encharcado com gasolina. Ao ser questionado, também não negou a Cristo. Dessa forma foi queimado vivo. Em seguida, percebendo que não iriam negar a Cristo, todos os outros religiosos foram executados a tiros.

Jim então pergunta: é difícil ver A Paixão de Cristo? – Nesse momento a plateia de centenas de pessoas está num silêncio absoluto.

“Todos nós vamos morrer, diz Jim… A primeira morte. E esperamos que não a segunda, onde enfim teremos a vida eterna… Por isso não devemos negar a Cristo.”

 

5 – A segunda parte do filme será lançada

A espera de A Paixão de Cristo – A Ressurreição

Lá se vão mais de 12 anos desde o filme A Paixão de Cristo no cinema.  E fico aguardando ansioso pela sequencia do filme A Paixão de Cristo – A Ressurreição.

Fiquem em paz!

 


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