Novembro 10, 2023

Poesia – Novos Ares (pt.2)

Por Dudu de Souza
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Em uma primavera do giro, o vento de uma nova era assovia ~ .

Trazendo respiro à janela do ser, que lentamente se abria.

Junto a ela havia o ruído de uma porta estreita que se batia.

Já era a própria casa de Deus, onde cada alma é bem-vinda.

 

A casca dos seus traumas é quebrada pela a mesma leve brisa ~ .

Levando as suas travas à atravessar em busca do que a travaria.

Então via seu aqui que era ontem, e por estar lá nunca mudaria.

Então via seu agora que era amanhã, e por estar lá nunca chegaria.

 

E com tantas evidências como não enxergaria?

Que a verdade é plena e o errado sempre fui eu, por ter pensado que ela não seria.

E a lágrima da tristeza como eu não enxugaria?

Com a certeza que o sol todo dia nos clareia, com o toque sútil de sua simetria.

 

Agora pode ver como a aquarela das cores é vivida.

Como as notas se tornam mais belas ao serem ouvidas.

Como até as formas se tornam mais sólidas quando sentidas.

Ó nova era, em meio ao fogo do inferno seu divino sopro nos ventila ~ .

 

Luz p’ra nós!


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